Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 32
Filter
1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 63(9): 814-823, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-896397

ABSTRACT

Summary Following decades of relative ostracism, advances in the treatment of melanoma have brought a new reality for patients, physicians and researchers. While antibodies targeting molecules involved in the modulation of the interaction between melanoma and immune cells changed the meaning of the term "cancer immunotherapy," a better characterization of the molecular aberrations involved in melanoma carcinogenesis prompted the development of inhibitors of the mitogen-activated protein kinase pathway (MAPK) that also led to significant improvements both in response rates and survival. As a result, new drugs have been approved for clinical use in the United States and Europe, including the immune-checkpoint blockers ipilmumab, pembrolizumab and nivolumab, the oncolytic herpesvirus talimogene laherparepvec, and the targeted-agents vemurafenib, dabrafenib, cobimetinib and trametinib. In this article, we review the results of studies that brought new approaches to the bedside and discuss how these developments are being incorporated into the care of patients in Brazil.


Resumo Após décadas de ostracismo, os recentes avanços no tratamento do melanoma trouxeram uma nova realidade para pacientes, médicos e pesquisadores. Enquanto anticorpos monoclonais voltados a moléculas envolvidas na modulação da interação entre células do melanoma e do sistema imune consolidaram o uso da "imunoterapia", um melhor conhecimento acerca das aberrações genômicas envolvidas na carcinogênese do melanoma viabilizaram o desenvolvimento de inibidores da via mitogen-activated protein kinase pathway (MAPK), o que também resultou em ganhos significativos em taxas de resposta e sobrevida. Consequentemente, novas modalidades de tratamento foram aprovadas para uso clínico nos Estados Unidos e na Europa, incluindo os bloqueadores de correceptores imunes ipilimumabe, nivolumabe e pembrolizumabe, o herpesvírus oncolítico talimogene laherparepvec (T-VEC), e os agentes-alvo vemurafenibe, dabrafenibe, cobimetinibe e trametinibe. Nesse artigo, revisamos os resultados que trouxeram novas alternativas para a prática clínica e discutimos a incorporação desses avanços ao cuidado de pacientes no Brasil.


Subject(s)
Humans , Proto-Oncogene Proteins B-raf/antagonists & inhibitors , Protein Kinase Inhibitors/administration & dosage , Immunotherapy/methods , Melanoma/drug therapy , Antineoplastic Agents/administration & dosage , Proto-Oncogene Proteins B-raf/administration & dosage
2.
An. bras. dermatol ; 92(6): 830-835, Nov.-Dec. 2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-887132

ABSTRACT

Abstract: The stimulation of the immune system, in order to generate an attack against cancer cells, similarly to that which occurs in infectious disease, has long been matter of interest in oncology; however, only limited success has been achieved, with different treatment strategies tested in recent years. The development of new immune checkpoint inhibitors is currently changing this scenario, and immunotherapy is becoming a real choice among traditional cytotoxic treatments to fight cancer. Recent reports have shown efficacy and safety with the use of pembrolizumab, nivolumab, and ipilimumab for the treatment of different neoplasms, especially melanoma. In this article, we propose a review of the mechanisms of action involved in cancer immunology, the response evaluation of immunotherapies, and its toxicity profile, as well as a summary of the main clinical trials that led to the adoption of these new drugs for melanoma treatment.


Subject(s)
Humans , Antineoplastic Agents, Immunological/therapeutic use , Immunotherapy/methods , Melanoma/immunology , Melanoma/drug therapy , Neoplasms/immunology , Neoplasms/drug therapy , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols , Treatment Outcome , Antibodies, Monoclonal, Humanized/therapeutic use , CTLA-4 Antigen/antagonists & inhibitors , Programmed Cell Death 1 Receptor/antagonists & inhibitors , Ipilimumab/therapeutic use , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use
3.
Rev. bras. cir. plást ; 32(3): 445-449, jul.-set. 2017.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-868346

ABSTRACT

O linfoma anaplásico de células grandes (ALCL) associado a implantes mamários é um distúrbio linfoproliferativo das células T que foi recentemente reconhecido como uma entidade independente na classificação de linfomas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar do pequeno número de descrições, o número de casos está crescendo rapidamente. Das poucas centenas de casos que foram publicados até agora, muito poucos vieram do Brasil e nenhum foi relatado às autoridades locais. Encontramos um caso recentemente, e acreditamos que seu relato à comunidade local de cirurgia plástica poderá chamar a sua atenção para essa patologia emergente. O prognóstico é muito bom na maior parte dos casos diagnosticados. Contudo, ainda se sabe pouco sobre como e por que os implantes de silicone poderiam desencadear uma resposta linfoide, culminando num ALCL.


Breast implant-associated anaplastic large cell lymphoma (BIA-ALCL) is a T-cell lymphoproliferative disorder that has recently been recognized as an independent entity in the World Health Organization (WHO) classification of lymphomas. Despite the small number of reports to date, the number of cases is rapidly increasing. Of the few hundred cases that have been reported so far, very few came from Brazil and none have been reported to the local authorities. We encountered a case of BIA-ALCL and believe that its report to the local plastic surgery community could raise awareness to this emerging pathology. The prognosis is very good in most of the diagnosed cases. However, little is known about how and why silicone implants could trigger a lymphoid response that results in ALCL.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , History, 21st Century , Breast Neoplasms , Mammaplasty , Lymphoma, Large-Cell, Anaplastic , Breast Implants , Plastic Surgery Procedures , Seroma , Breast Neoplasms/surgery , Breast Neoplasms/therapy , Mammaplasty/methods , Lymphoma, Large-Cell, Anaplastic/surgery , Lymphoma, Large-Cell, Anaplastic/therapy , Breast Implants/adverse effects , Plastic Surgery Procedures/methods , Seroma/surgery
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 61(3): 275-281, May-Jun/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-753169

ABSTRACT

Summary The aim of this study is to describe the biogenesis of microRNA, its relations with carcinogenesis, and the correlation between microRNA and ionizing radiation (IR), focusing on radioresponsiveness. It is known that microRNA biogenesis is well established and involves different enzymatic cleavages, resulting in the production of mature microRNA. MicroRNAs are involved in carcinogenesis. Their interaction is related to the genetic and epigenetic changes associated with activation of proto-oncogenes or inactivation of tumor suppressor genes. Several studies have shown that the levels of expression of some microRNAs vary significantly after irradiation. There are evidences that microRNAs can influence cellular response after IR. In addition, microRNAs are related to modulation of the expression of several post-transcriptional targets in DNA damage response pathways, and to the DNA damage repair regulation mechanism. Future studies can clarify a possible clinical use of microRNAs as a new class of radiosensitive agents.


Resumo O objetivo do presente estudo é descrever a biogênese do microRNA, suas relações na carcinogênese e a correlação do microRNA com a radiação ionizante (RI), com enfoque na radiorresponsividade. Observou-se que a biogênese do microRNA está bem estabelecida e envolve diversas clivagens enzimáticas que resultam na produção do microRNA maduro. Os microRNAs estão envolvidos na carcinogênese. Sua interação está relacionada às alterações genéticas e epigenéticas, associadas à ativação de proto- -oncogenes ou à inativação de genes supressores de tumor. Vários estudos demonstraram que os níveis de expressão de alguns microRNAs variam significativamente após a irradiação. Há evidências de que os microRNAs podem influenciar a resposta celular após a RI. Além disso, os microRNAs estão relacionados à modulação da expressão de vários alvos de pós-transcrição das vias de resposta aos danos no DNA e o do mecanismo de regulação de reparação de danos do DNA. Estudos futuros podem elucidar uma possível utilização clínica dos microRNAs como uma nova classe de agentes radiossensíveis.


Subject(s)
Humans , Gene Expression Regulation, Neoplastic , MicroRNAs , Radiation, Ionizing , DNA Damage , DNA Repair/radiation effects , MicroRNAs/biosynthesis , MicroRNAs/physiology , MicroRNAs/radiation effects , Neoplasms/radiotherapy , Radiation-Sensitizing Agents , RNA Cleavage , Transcription Factors/metabolism
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(2): 256-258, Apr-Jun/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-713003

ABSTRACT

Colorectal cancer is the third most common cancer worldwide. Survival and prognosis depend on tumor stage upon diagnosis, and in more than 50% of cases, the tumor has already invaded adjacent tissues or metastasis has occurred. Aiming to improve diagnosis, clinical prognosis and treatment of patients with colorectal cancer, several studies have investigated microRNAs as molecular markers of the disease due to their potential regulatory functions on tumor suppressor genes and oncogenes. This review aimed to summarize the main topics related to the use of microRNAs in diagnosis, clinical prognosis and evaluating treatment response in colorectal cancer.


O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum em todo o mundo. A sobrevivência e o prognóstico dependem do estágio do tumor no diagnóstico, momento em que, em mais de 50% dos casos, o tumor já invadiu tecidos adjacentes ou ocorreu metástase. Objetivando-se melhorar o diagnóstico, o prognóstico clínico e o tratamento de pacientes com câncer colorretal, vários estudos investigaram microRNAs como marcadores moleculares da doença, devido à sua função reguladora potencial sobre genes supressores de tumor e oncogenes. Esta revisão procura resumir os principais tópicos relacionados ao uso de microRNAs no diagnóstico, na determinação do prognóstico clínico e na avaliação de resposta ao tratamento do câncer colorretal.


Subject(s)
Humans , Colorectal Neoplasms/genetics , MicroRNAs/metabolism , Antineoplastic Agents/therapeutic use , Chemoradiotherapy, Adjuvant , Colorectal Neoplasms/drug therapy , Colorectal Neoplasms/pathology , Deoxycytidine/analogs & derivatives , Deoxycytidine/therapeutic use , Fluorouracil/analogs & derivatives , Fluorouracil/therapeutic use , Gene Expression Regulation, Neoplastic , Genetic Markers , Neoplasm Staging , Neoplasm Invasiveness/genetics , Organoplatinum Compounds/therapeutic use , Prognosis , Stilbenes/therapeutic use
6.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 33(1): [6], 21 dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881602

ABSTRACT

O estado trombofílico destes doentes é caracterizado por uma interação entre a célula neoplásica e o sistema hemostático que aumenta o risco de eventos trombóticos. Além de fazer uma breve revisão sobre a fisiopatologia da trombose nos pacientes com câncer, este trabalho apresenta, de forma sucinta, as recomendações da Sociedade Americana de Oncologia Clínica relacionadas à profilaxia antitrombótica nos portadores de doença maligna.


The Venous Thromboembolism (VTE) is a major cause of death in cancer patients. The thrombophilic state of these patients is characterized by an interaction between the neoplastic cells and the hemostatic system, which is related to increased risk of thrombotic events. This work presents a brief review of the pathophysiology of thrombosis in patients with cancer. Additionally, we address the American Society of Clinical Oncology recommendations related to antithrombotic prophylaxis in patients with malignant disease.


Subject(s)
Neoplasms , Thrombosis , Disease Prevention
7.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 32: 506-515, 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-641510

ABSTRACT

A síndrome de câncer de mama e ovário hereditário é responsável por, aproximadamente, 5 a 10% dos casos de câncer neste órgãos, sendo que 80% destes tumores apresentam mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. Atualmente, temos a possibilidade de realizar teste genético para detectar estas mutações em algumas pacientes com indicação. É importante saber quais pacientes seriam beneficiadas com o teste e se devem ou não receber profilaxa.


Subject(s)
Genetics , Ovarian Neoplasms/genetics , Ovarian Neoplasms/prevention & control , Breast Neoplasms/genetics , Breast Neoplasms/prevention & control
8.
São Paulo med. j ; 128(6): 375-377, Dec. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-574002

ABSTRACT

CONTEXT: Splenic marginal zone lymphoma (SMZL) is a lymphoproliferative B-cell disorder that has a favorable prognosis, with estimated overall five-year survival of 70 percent. The majority of symptomatic patients undergo splenectomy, while a few receive first-line chemotherapy, especially with purine analogues. There are no specific treatment guidelines for patients for whom splenectomy fails to provide a cure. It is still unclear whether these patients should undergo cytotoxic chemotherapy, considering they have now a relapsed lymphoma (which is theoretically more aggressive), or whether they should be spared from treatments of greater toxicity, given that their disease usually develops with a more indolent course, even when it recurs. CASE REPORT: Here, we present two patients whose disease recurred after splenectomy and for whom rituximab monotherapy provided satisfactory treatment. From these cases, it can be suggested that postponement of cytotoxic treatments may be possible in at least some situations. It needs to be emphasized that the evidence to support this approach is based only on case reports, since there are no randomized clinical trials on this subject.


CONTEXTO: Os linfomas da zona marginal esplênicos constituem uma desordem linfoproliferativa de células B que apresenta um prognóstico favorável, com sobrevida global de cinco anos estimada em 70 por cento. A maioria dos pacientes sintomáticos é submetida a esplenectomia enquanto alguns recebem quimioterapia terapêutica de primeira linha, especialmente com análogos de purinas. Não existem diretrizes específicas para o tratamento dos pacientes que falham à esplenectomia: ainda é incerto se deveriam ser tratados com quimioterapia citotóxica, em virtude de apresentarem um linfoma recidivado (e teoricamente mais agressivo) ou se deveriam ser poupados de um tratamento mais tóxico pelo fato de apresentarem uma doença que usualmente se desenvolve de forma mais indolente, mesmo quando recidivada. RELATO DE CASO: Nesta publicação, são apresentados dois casos nos quais a doença recidivou após esplenectomia e que foram satisfatoriamente tratados com monoterapia com rituximabe. A observação desses casos sugere que a postergação de tratamentos citotóxicos pode ser possível pelo menos em algumas situações. Cabe ressaltar que a evidência para essa conduta é embasada apenas em relatos de caso, uma vez que não existem ensaios clínicos randomizados a respeito desse tema.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Antibodies, Monoclonal, Murine-Derived/therapeutic use , Antineoplastic Agents/therapeutic use , Lymphoma, B-Cell, Marginal Zone/drug therapy , Neoplasm Recurrence, Local/drug therapy , Splenic Neoplasms/drug therapy , Lymphoma, B-Cell, Marginal Zone/surgery , Splenectomy , Splenic Neoplasms/surgery
9.
Rev. saúde pública ; 43(2): 311-317, abr. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-507826

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a idade como fator prognóstico no câncer de mama em estádio clínico inicial. MÉTODOS: Estudo retrospectivo que analisou as características clínicas e a sobrevida livre de doença de 280 pacientes entre 25 e 81 anos com câncer de mama estágio clínico I e II com acompanhamento em hospital de Porto Alegre (RS), de 1995 a 2000. Dados clínicos, patológicos, tratamento e desfechos foram extraídos dos prontuários das pacientes. As pacientes foram divididas em dois grupos conforme a idade ao diagnóstico (<40 anos e >40 anos). Os dois grupos foram comparados quanto ao estágio clínico, histologia, expressão de receptores hormonais, terapia e radioterapia utilizando o teste qui-quadrado e/ou exato de Fisher e para análise de sobrevida, o teste de long-rank e método de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Do total de 280 mulheres estudadas, 54 (19,3 por cento) tinham até 40 anos de idade. Ambos os grupos de pacientes eram similares em estágio clínico, histologia e expressão de receptores hormonais. A proporção de pacientes com sobrevida livre de doença em seguimento de 56 meses foi significativamente maior nas pacientes acima de 40 anos (84 por cento versus 70 por cento). Proporcionalmente, as pacientes mais jovens receberam mais terapia adjuvante (88,8 por cento versus 77,8 por cento). Houve diferença significativa na probabilidade das mulheres acima de 40 anos de permanecerem livre de doença (84 por cento), sendo mais evidente quando comparadas às pacientes com < 40 anos em estágio clínico I. CONCLUSÕES: Os achados confirmam que mulheres de até 40 anos com câncer de mama inicial apresentam um pior prognóstico. Entretanto, tal prognóstico parece não estar relacionado a maior número de casos com receptores hormonais negativos. Pacientes jovens que permaneceram livre de doença receberam mais terapia adjuvante, sugerindo efeito positivo da quimioterapia e hormonioterapia.


OBJECTIVE: To analyze age as a prognostic factor in early breast cancer. METHODS: Retrospective study analyzing the clinical profile and disease-free survival in a group of 280 subjects aged 25 to 81 years with stage I and II breast cancer followed-up in Porto Alegre, southern Brazil, from 1995 to 2000. Clinical, pathological, treatment and outcome data were obtained from medical records. Subjects were divided into two groups according to age at diagnosis (<40 years and >40 years). The two groups were compared for clinical stage, histology, hormone receptor expression, therapy and radiotherapy using the chi-square and/or Fisher's exact test and for analysis of survival the Kaplan-Meier method with a long-rank test. RESULTS: Of 280 women studied, 54 (19.3 percent) were younger than 40 years. Both groups were similar regarding clinical stage, histology, and hormone receptor expression. The proportion of subjects with disease-free survival in the 56-month follow-up was significantly higher in those over 40 years (84 percent versus 70 percent). Proportionally, younger subjects received more adjuvant therapy (88.8 percent vs. 77.8 percent). Those women over 40 years were significantly more likely to remain disease-free (84 percent), and this difference was more remarkable when they were compared to those over 40 years at stage I breast cancer. CONCLUSIONS: The study findings confirm that women younger than 40 years with early breast cancer have a poorer prognosis. However, this prognosis does not seem to be related to increased number of hormone receptor-negative cases. Younger patients who remained disease-free received more adjuvant therapy, suggesting a positive effect of chemotherapy and endocrine therapy.


OBJETIVO: Analizar la edad como factor pronóstico en el cáncer de mama en fase clínico inicial. MÉTODOS: Estudio retrospectivo que analizó las características clínicas y la sobrevida libre de enfermedad de 280 pacientes entre 25 y 81 años con cáncer de mama fase clínica I y II con acompañamiento en hospital de Porto Alegre (Sur de Brasil), de 1995 a 2000. Datos clínicos, patológicos, tratamiento y resultados fueron extraídos de los prontuarios de las pacientes. Las pacientes fueron divididas en dos grupos conforme la edad al diagnóstico (<40 anos y >40 anos). Los dos grupos fueron comparados con relación a la fase clínica, histología, expresión de receptores hormonales, terapia y radioterapia utilizando la prueba chi-cuadrado y/o exacto de Fisher y para análisis de sobrevida, la prueba de long-rank y método de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Del total de 280 mujeres estudiadas, 54 (19,3 por ciento) tenían hasta 40 años de edad. Ambos grupos de pacientes eran similares en fase clínica, histología y expresión de receptores hormonales. La proporción de pacientes con sobrevida libre de enfermedad en seguimiento de 56 meses fue significativamente mayor en las pacientes mayores de 40 años (84 por ciento vs. 70 por ciento). Proporcionalmente, las pacientes más jóvenes recibieron más terapia adyuvante (88,8 por ciento vs. 77,8 por ciento). Hubo diferencia significativa en la probabilidad de las mujeres mayores de 40 años de permanecer libre de enfermedad (84 por ciento), siendo más evidente cuando se compararon con las pacientes con < 40 años en fase clínica I. CONCLUSIONES: Los resultados confirman que mujeres de hasta 40 años con cáncer de mama inicial presentan un peor pronóstico. Sin embargo, tal pronóstico parece no estar relacionado con el mayor número de casos con receptores hormonales negativos. Pacientes jóvenes que permanecieron libres de enfermedad recibieron más terapia adyuvante, sugiriendo efecto positivo de la quimioterapia y hormonaterapia.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Breast Neoplasms/therapy , Age Factors , Disease-Free Survival , Follow-Up Studies , Neoplasm Staging , Prognosis , Retrospective Studies
11.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 30: 269-277, 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-546797

ABSTRACT

O tumor desmóide e uma neoplasia benigna que se origina de diferentes estruturas fasciais ou músculo- aponeuroticas, resultado de uma proliferação fibroblastica . O termo “desmóide” vem do grego desmos, e foi primeiramente utilizado em 1800 para descrever os tumores com consistência de tendão . Pode receber denominações diferentes como fibromatose agressiva , fibroma desmóide e fibromatose músculo-aponeurótica. Está presente em 4 a 13% dos pacientes com polipose adenomatosa familiar (PAF). Apesar de histologicamente benignos, os tumores desmóides tem comportamento maligno , sendo localmente invasivos e com elevada recorrência após a ressecção.


Subject(s)
Humans , Fibromatosis, Aggressive/diagnosis , Fibromatosis, Aggressive/drug therapy , Neoplasms
12.
Clinics ; 64(7): 641-644, 2009.
Article in English | LILACS | ID: lil-520795

ABSTRACT

INTRODUCTION: Ovarian cancer is generally diagnosed at advanced stages of the disease; therefore, poor prognoses are typical. The development of tumor markers is thus of utmost importance. Prostasin is a protease that in normal tissues is highly expressed only in the prostate gland and seminal fluid. A previous study showed that prostasin is highly overexpressed in ovarian cancer cell lines. This study sought to evaluate the expression of prostasin in ovarian cancer. METHODS: Fresh tumor samples of ovarian epithelial cancer (n: 12) were analyzed for expression of prostasin mRNA (messenger ribonucleic acid) by conventional and real time quantitative PCR (polymerase chain reaction). As a standard control, a normal prostate sample was analyzed. RESULTS: Using conventional PCR, prostasin was detected in all but one sample. Using quantitative PCR, prostasin was over-expressed in all but one of the samples as compared to the control (prostate). CONCLUSIONS: These findings indicate that prostasin is overexpressed in many epithelial ovarian cancers. Further studies of prostasin as a potential biomarker for this disease are warranted.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Middle Aged , Gene Expression Regulation, Neoplastic , Mass Screening/methods , Neoplasm Proteins/blood , Ovarian Neoplasms/enzymology , Serine Endopeptidases/blood , Biomarkers, Tumor/blood , Ovarian Neoplasms/diagnosis , Pilot Projects , Reverse Transcriptase Polymerase Chain Reaction
13.
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 12(2): 210-213, abr.-jun. 2008. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-495777

ABSTRACT

A descoberta de marcadores moleculares que possam predizer transformação maligna em lesões tireoidianas é de fundamental importância na prática clínica. A inativação da caderina-E é um evento inicial observado em muitas lesões epiteliais cancerígenas. Objetivo: Verificar o possível papel da metilação do gene da caderina-E na transformação maligna do tecido tireóideo. Método: A metilação do gene da caderina-E foi determinado por PCR-MS após a extração do DNA usando a técnica com bissulfato de sódio. As linhagens celulares leucêmicas MV411 e BV173 foram usadas como controles positivos. Dez amostras do sangue periférico, tecido tireóideo normal e carcinoma papilar de tireóide foram testados. Resultados: Células MV411 e BV173 mostraram apenas padrão metilado. Todas as amostras de sangue periférico, tecido tireóideo normal e carcinoma papilar de tireóide mostraram apenas padrão não metilado. Conclusão: Esses dados sugerem que a falta do padrão metilado tanto no tecido tireóideo normal como no carcinoma papilar indicam que a metilação da caderina-E não tem significância na carcinogênese dos tumores papilares de tireóide


The discovery of a molecular marker able to predict malignant transformation of thyroid lesions would be of up most importance in clinical practice. E-cadherin inactivation is an early event observed in many cancerous epithelial lesions. Objective: To verify the possible role of the E-cadherin gene methylation in malignant transformation of the thyroid tissue. Method: The methylation of the E-cadherin gene was assessed by MS-PCR after DNA extraction by using sodiumbisulphate technique. The leukemia-MV411 and BV173 cell lines were used as positive controls. Ten samples of peripheral blood, normal thyroid tissue, and papillary thyroid carcinomas were tested. Results: MV411 and BV173 cell lines showed only methylated pattern. All the samples of peripheral blood, normal thyroid tissue or papillary carcinomas showed only non-methylated pattern. Conclusion: These data suggest that the lack of methylated pattern for both normal thyroid tissue and papillary carcinomas indicates that methylation of the E-cadherin has no significance in thyroid papillary carcinogenesis


Subject(s)
Carcinoma, Papillary , Cadherins/analysis , Methylation , Biomarkers, Tumor , Thyroid Neoplasms
14.
Acta cir. bras ; 22(6): 470-473, Nov.-Dec. 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-472578

ABSTRACT

Transfusion of platelets, red blood cells, or both is usually necessary immediately after splenic artery ligature in patients with immune thrombocytopenic purpura who undergo splenectomy. PURPOSE: To investigate whether preoperative embolization of the splenic artery reduced the need for transfusion of platelets, red blood cells, or both. METHODS: Twenty- seven consecutive patients that underwent splenectomy for purpura between October 1999 and March 2006 performed by the same surgical team were enrolled. The first 17 patients did not undergo embolization and were compared with the next 10 patients, who composed the embolization group. RESULTS: The platelet count in the embolization group rose from a mean 7000 u/µl before to 75000 u/µl after the procedure. There was no need for platelet or red blood cell transfusion in the embolization group; in the group without preoperative embolization, 11 patients (p=0.001) required platelet transfusion and 8 (p=0.01), red blood cell transfusion. CONCLUSION: Embolization of the splenic artery before splenectomy is a safe method to avoid blood transfusions in patients with ITP.


A transfusão de plaquetas e ou hemácias geralmente é realizada em pacientes submetidos a esplenectomia por Purpura Trombocitopênia Imune (PTI). OBJETIVO: Investigar se a embolização pré-operatória da artéria esplênica é eficaz na redução da necessidade de transfusão de hemácias ou plaquetas. MÉTODOS: Vinte e sete pacientes foram submetidos a esplenectomia por PTI de Outubro de 1999 a Março de 2006 pela mesma equipe cirúrgica. Os primeiros 17 pacientes não foram submetidos a embolização e foram comparados com os outros 10 individuos nos quais a embolização foi realizada. RESULTADOS: A contagem de plaquetas no grupo em que a embolização foi realizada subiu de uma média de 7000u/µl antes do procedimento, para 75000 u/µl após. Não foi necessário transfundir plaquetas ou glóbulos vermelhos no grupo submetido a embolização comparado com 11 pacientes com transfusão de plaquetas (p=0,001) e 8 pacientes com transfusão de hemácias (p=0,01) no grupo sem embolização pré-operatória. CONCLUSÃO: A embolização pré-operatória da artéria esplênica é um método seguro e eficaz para evitar o uso de transfusões em esplenectomias por PTI.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Embolization, Therapeutic/methods , Purpura, Thrombocytopenic/therapy , Splenectomy , Splenic Artery , Case-Control Studies , Cohort Studies , Combined Modality Therapy , Platelet Count , Platelet Transfusion , Preoperative Care , Purpura, Thrombocytopenic/surgery , Young Adult
15.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 27(4): 241-246, out.-dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-449989

ABSTRACT

A leucemia linfóide crônica foi durante muito tempo entendida como uma doença relativamente homogênea causada pela acumulação de linfócitos B monoclonais, imuno-incompetentes e com graves distúrbios nos mecanismos normais de apoptose. Evidências recentes demonstram que as células leucêmicas LLC constituem-se em linfócitos B previamente expostos a antígenos, ou seja, provavelmente imunoðcompetentes. Além disso, ao contrário do que se acreditava, o aparato de apoptose destas células parece estar intacto. Pelo menos dois subgrupos distintos de LLC podem ser caracterizados por particularidades imunobiológicas, cursos clínicos e prognósticos distintos. A presença de mutações somáticas em genes da região variável de imunoglobulina define estes dois subtipos, onde o grupo não mutado apresenta melhor prognóstico, ao passo que o grupo com mutações indica cursa com pior prognóstico. A célula de origem da LLC, ou seja, a célula em que o evento leuceðmogênico inicial ocorre provavelmente é um progenitor linfóide, com boa parte da sua maquinaria transcipcinal comprometida com a linhagem B, mas com algumas características de linfócitos T anormalmente expressas. A progressão destas células para os linfócitos tipicamente LLC depende de estimulação antigênica. Tanto as formas não mutada como mutada expressam BCR, mas, aparentemente, as células com mutação são anérgicas. Células de LLC não mutada apresentam telômeros mais curtos que nos casos com mutação, indicando que os primeiros devem sofrer um número maior de divisões celulares e, portanto, uma maior probabilidade de adquirirem mutações. A expressão anômala de ZAP70, uma tirosina-quinase importante no processo de fosforilação de CD3 em linfócitos T, associa-se fortemente com o status não mutado e pode ser utilizado como um possível "surrogate" para a avaliação prognóstica. Alterações citogenéticas são freqüentes em LLC, mas provavelmente são fenômenos tardios da doença e a sua aquisição apresenta...


For decades, chronic lymphocytic leukemia (CLL) has been regarded as homogeneous entity caused by the accumulation of monoclonal and immunoincompetent B cells with dysfunctional apoptotic pathways. Recently, many of these certainties have been questioned by evidence that demonstrate that CLL cells have been previously challenged by antigens, and therefore are immunoðcompetent cells. Moreover, in proliferative compartments, like the mantle zone of lymphoid organs or pseudo-follicles in the bone marrow, defects in proliferation seems to be as important as apoptosis impairment in the pathogenesis of the disorder. Two distinct subgroups of CLL can be segregated based on immunoðbiologic characteristics, clinical course and outcomes. The two subgroups can be identified by the presence of somatic mutations in the variable region of the heavy chain gene. The unmutated group presents a better outcome and is probably composed of anergized B cells previously exposed to an antigen which frequently affects a common segment of the variable region. The mutated group courses with a poorer prognosis and commonly presents an abnormal expression of ZAP70, a typical T-cell tyrosine kinase. The cell which originates CLL is a very early lymphocyte that still bears some T-cell characteristics, such as CD5 and ZAP70 expressions, but with the transcriptional machinery committed to the B-lineage. The original genetic lesion in this CLL primary cell is unknown. Cytogenetic abnormalities are frequently seen in the circulating lymphocytes and are probably late events in the pathogenesis of CLL.


Subject(s)
Humans , DNA Mutational Analysis , Genes, Immunoglobulin , Leukemia, Lymphocytic, Chronic, B-Cell , Leukemia, Lymphoid
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(10): 607-612, out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-421954

ABSTRACT

OBJETIVOS: testar a hipótese de que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 é fator de risco para as lesões pré-malignas e malignas cervicais associadas ou não ao papilomavírus humano (HPV). MÉTODOS: foram incluídas amostras de cérvice uterina, para pesquisa de DNA de HPV e do polimorfismo no códon 72 da p53 com o uso da reação em cadeia da polimerase (PCR), de 155 pacientes que se submeteram à biópsia cervical. Foram formados três grupos de acordo com o diagnóstico histológico: lesão escamosa intra-epitelial de baixo grau (LSIL), lesão escamosa intra-epitelial de alto grau (HSIL) e carcinoma cervical. Aquelas pacientes sem alterações displásicas, citológicas e histológicas, foram consideradas controles. Para testar a associação entre o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 e os grupos, foi utilizado o teste de chi2. Considerou-se como significativo o intervalo de confiança no nível de 95 por cento (alfa=0,05). RESULTADOS: quarenta pacientes tiveram o diagnóstico histológico de carcinoma cervical, 18 tinham HSIL, 24 tinham LSIL e 73 foram consideradas controles. O genótipo Arg/Arg p53 foi encontrado em 60,0 por cento das pacientes com câncer, 50,0 por cento dos casos com HSIL, 45,8 por cento dos casos com LSIL e em 45,2 por cento dos controles. Não houve diferença significativa entre as proporções de cada genótipo da p53 nos diferentes grupos independente da presença do HPV (chi2: 3,7; p=0,716). CONCLUSÕES: nossos dados não suportam a hipótese de que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 é importante no desenvolvimento de lesões cervicais pré-malignas e malignas associadas ou não ao HPV.


Subject(s)
Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Precancerous Conditions , Papillomaviridae , Polymorphism, Genetic , Uterine Cervical Neoplasms
17.
Clinics ; 60(3): 251-256, June 2005. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-402756

ABSTRACT

O câncer colo-retal hereditário não polipose é uma síndrome genética caracterizada por uma susceptilidade aumentada para certos tipos específicos de câncer, especialmente o câncer colo-retal. Ao nível molecular, a síndrome caracteriza-se pela herança autossômica dominante de mutações em genes envolvidos em um mecanismo de reparo do DNA dirigido para defeitos em trocas, ganhos ou perdas de um número de pequeno de bases, chamado de sistema de reparo de erros de pareamento. Os genes mais comumente afetados em câncer colo-retal hereditário não polipose são hMLH1 e hMSH2, e sua inativação destina a célula portadora à acumulação de mutações, uma condição conhecida como fenótipo de erro de replicação. Estas mutações múltiplas serão transmitidas e amplificadas em células-filhas e sua identificação pode ser feita por meio da identificação de distúrbios em seqüências repetidas de DNA chamadas de microssatélites. Células portadoras de defeitos deste tipo em seus microssatélites apresentam um fenótipo denominado de instabilidade de microssatélites (também denominado fenótipo MSI). Por meio da detecção destes defeitos genéticos é possível, presentemente, a realização de um diagnóstico preciso de câncer colo-retal hereditário não polipose, permitindo a atuação preventiva em portadores da síndrome que ainda não desenvolveram câncer. Contudo, limitações financeiras e de acesso aos exames inviabilizam sua realização em todos os indivíduos que apresentam câncer colo-retal. Por isso, foram estabelecidos pela comunidade internacional alguns critérios que selecionam as famílias com alta probabilidade de possuírem a mutação e que, portanto, podem beneficiar-se com estes exames. Este artigo procura abordar as estratégias recomendadas para identificação de casos de alto risco de câncer colo-retal hereditário não polipose, os testes genéticos disponíveis para estes casos e as recomendações para prevenção e seguimento destas famílias.


Subject(s)
Humans , Colorectal Neoplasms, Hereditary Nonpolyposis/diagnosis , DNA Repair/genetics , Genetic Testing , Carrier Proteins/genetics , Colorectal Neoplasms, Hereditary Nonpolyposis/genetics , Genetic Predisposition to Disease , Mutation , Microsatellite Repeats/genetics , Neoplasm Proteins/genetics , Nuclear Proteins/genetics , Population Surveillance/methods , Risk
18.
Rev. bras. colo-proctol ; 25(1): 6-11, jan.-mar. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-413313

ABSTRACT

A utilização dos critérios de Amsterdam permanece ainda hoje o método mais acessível para o diagnóstico de HNPCC, uma vez que testes genéticos são pouco disponíveis e têm seu emprego restrito a centros de alta complexidade. Contudo, a maioria das informações clínico-epidemiológicas relativas ao HNPCC deriva das populações da Europa setentrional e dos Estados Unidos da América, sendo os dados brasileiros praticamente inexistentes. Objetivo: Caracterização clínico-epidemiológica de famílias brasileiras com diagnóstico clínico de HNPCC. Pacientes e Método: 20 famílias que preenchem os critérios de Amsterdam foram avaliadas através entrevista para obtenção de dados clínico-epidemiológicos e os tumores dos casos índice submetidos ao teste de instabilidade de microssatélites. Resultados: A média de idade ao diagnóstico de CCR foi de 49 anos e de 48,5 anos para tumores extra-cólicos. Identificaram-se 103 casos de CCR em 94 indivíduos; e 88 casos de cânceres extra-cólicos em 86 pacientes. Os tumores extra-cólicos mais freqüentes relacionados ao HNPCC foram: gástrico, de ovário e endométrio. Entre outros tumores de grande prevalência encontraram-se o câncer de mama e de próstata. 65por cento dos CCR apresentaram alta instabilidade de microssatélites, 15por cento baixa instabilidade e 20por cento foram estáveis. Discussão: Os dados clínico-epidemiológicos nesta série de famílias brasileiras portadoras de HNPCC parecem se sobrepor aos dados mundiais existentes, especialmente em relação à forma e idade de apresentação do CCR e câncer extra-cólico. Espera-se que a implementação de registros permita a obtenção de um perfil próprio do HNPCC em nossa população, com os benéficos da redução do impacto desta doença nos pacientes acometidos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Genomic Instability , Colorectal Neoplasms, Hereditary Nonpolyposis/diagnosis , Colorectal Neoplasms, Hereditary Nonpolyposis/epidemiology , Brazil/epidemiology
19.
Sci. med ; 15(4): 279-286, 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-445222

ABSTRACT

Nos últimos anos, os inibidores da aromatase têm emergido como uma alternativa ao tamoxifen no tratamento hormonal de pacientes pós-menopáusicas com câncer de mama, expressando receptores hormonais. Apesar de os inibidores da aromatase possuírem, em geral, um perfil de efeitos colaterais favorável, existem preocupações sobre seu impacto em longo prazo sobre a massa óssea e o desenvolvimento de osteoporose. Essa revisão descreve a relação dos estrógenos com o metabolismo ósseo, o mecanismo de ação e dados clínicos sobre os principais inibidores da aromatase, o impacto dessas drogas no desenvolvimento de osteoporose e as estratégias que devem ser aplicadas em pacientes com câncer de mama recebendo inibidores da aromatase. A presente revisão baseou-se em artigos publicados nos últimos cinco anos, selecionados a partir de uma busca no Medline e de referências da bibliografia selecionada. O tratamento com inibidores da aromatase associa-se a aumento na incidência de osteoporose e fraturas. Concluiu-se que estratégias diagnósticas, preventivas e, eventualmente, terapêuticas de osteoporose devem ser empregadas precocemente em pacientes com câncer de mama tratadas com inibidores da aromatase.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aromatase , Breast Neoplasms , Osteoporosis
20.
Rev. bras. reumatol ; 44(2): 169-174, mar.-abr. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-392050

ABSTRACT

Evidências recentes mostram a possibilidade de se retardar a evolução da esclerose sistêmica (ES), mesmo em suas formas mais graves, com ablação de células T, no momento reconhecidas como as principais envolvidas no processo fisiopatogênico. Altas doses de quimioterapia com suporte de células tronco hematopoéticas (CTH) - às vezes denominado pela literatura de "transplante da medula óssea" - tem-se mostrado um meio efetivo de controlar algumas doenças auto-imunes, entre elas a esclerose sistêmica. Neste trabalho é relatado o caso de paciente com forma difusa de esclerose sistêmica, em que se efetuou imunossupressão com ciclofosfamida 0,5 g/m2 e fludarabina e suporte de células CD34+ autólogas sem depleção específica de linfócitos T. O paciente foi avaliado de forma periódica durante 12 meses através de testes cutâneos, exames de imagem, exames laboratoriais e questionário sobre qualidade de vida. A evolução imediata mostrou melhora importante dos quadros cutâneo e gastrointestinal, com melhora da diarréia e síndrome de má-absorção, que no entanto não se manteve após seis meses de evolução. O paciente apresentou reação transfusional passageira, infecção por herpes zoster e broncopneumonia durante o período de observação, evoluindo para óbito 12 meses após o procedimento. Este ocorreu por complicações no trato intestinal e broncopneumonia por aspiração. Imunossupressão induzida por drogas, e não o transplante autólogo de células CD-34+, pode ter sido o mecanismo responsável pela melhora nos primeiros meses de observação.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Autoimmune Diseases , Immune Tolerance , Immunosuppression Therapy , Scleroderma, Systemic , Stem Cells , Transplantation, Autologous
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL